PP exige pagamento de dívidas a agricultores - TVI

PP exige pagamento de dívidas a agricultores

  • Portugal Diário
  • 4 abr 2008, 14:17
Debate parlamentar - Foto de Mário Cruz para Lusa

Em causa estão desde financiamentos a compensações pelo abate de árvores

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O líder do CDS-PP, Paulo Portas, entregou hoje no Parlamento quatro projectos de resolução que recomendam o pagamento «de dívidas» aos agricultores, desde compensações pelo abate de árvores aos financiamentos das organizações de produtores, noticia a Lusa.

Em conferência de imprensa na Assembleia da República, Paulo Portas insistiu nas críticas que tem feito ao ministério da Agricultura, afirmando que «só paga sob pressão» e que «é mais amigo do ministério das Finanças do que dos agricultores».

Questionado sobre se mantém a acusação de «caloteiro» ao ministro da Agricultura, Jaime Silva, Paulo Portas insistiu que «o CDS-PP faz o seu papel que é fazer pressão porque o ministério só paga sobre pressão».

Uma troca de acusações entre Paulo Portas e Jaime Silva no mês passado levou o líder do CDS-PP a interpor uma acção judicial contra o governante, considerando-se lesado no seu direito ao bom-nome, contratando para isso o advogado Garcia Pereira.

Um dos projectos entregues esta sexta-feira na Assembleia da República recomenda ao Governo que restitua a todos os agricultores que pagaram as chamadas «taxas remuneratórias» sem necessidade de qualquer pedido formal dos próprios.

Outro projecto de resolução entregue exige que o Governo inicie «de imediato o pagamento das compensações a todos os proprietários afectados pelo abate de árvores» desde que em Maio de 1999 foi detectado em Portugal uma doença que afecta os pinheiros.

Paulo Portas referiu ainda a situação das associações de raças autóctones, nas quais o Estado «delegou competências» para fazerem os registos zootécnicos e que «desempenham um notável serviço público de preservação da biodiversidade».

O líder do CDS-PP exigiu o pagamento, «no prazo de 30 dias, de 70 por cento de adiantamento das verbas correspondentes ao ano de 2008», considerando que se trata de um «procedimento habitual» neste tipo de delegação de competências em que as associações são «credores do Estado».

HB
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