Segundo Marco António Costa, o antigo presidente do PSD «é um político corajoso, determinado» e «colocou a questão no ponto correto» ao admitir candidatar-se a Belém sem esperar pelo apoio do seu partido, porque «as decisões de candidaturas presidenciais não dependem dos partidos, dependem da vontade individual de cada um».
«Ora, isso é um bom sintoma, saber que alguém, a título individual, está na disposição de, por sua consciência e sua ação, avançar, independentemente da opinião dos partidos. Registo com interesse», acrescentou o porta-voz dos sociais-democratas, em conferência de imprensa, na sede nacional do PSD, em Lisboa.
Questionado sobre o facto de Pedro Santana Lopes admitir candidatar-se a Belém sem esperar pela posição do seu partido, Marco António Costa começou por assinalar que, nos termos da lei, as candidaturas presidenciais são individuais e não partidárias, podendo ser protagonizadas pelos cidadãos portugueses maiores de 35 anos no gozo de todos os seus direitos civis e políticos.
Depois, elogiou o atual provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, ressalvando, neste ponto, que estava a dar apenas a sua opinião: «É um político corajoso, determinado, que eu respeito e que admiro, e isto não significa mais nada a não ser esta minha avaliação pessoal, os senhores jornalistas não vale a pena fazerem extrapolações para posições institucionais do partido».
O coordenador e porta-voz da Comissão Política Nacional do PSD defendeu, em seguida, que Pedro Santana Lopes «disse aquilo que é correto e adequado, colocou a questão no ponto correto: as decisões de candidaturas presidenciais não dependem dos partidos, dependem da vontade individual de cada um».