Sócrates distingue «bom Governo» - TVI

Sócrates distingue «bom Governo»

  • Portugal Diário
  • 23 fev 2008, 17:12
Forum Novas Fronteiras (Inácio Rosa/Lusa)

Novas Fronteiras: PM critica desorientação, ziguezague e descrédito

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O secretário-geral do PS, José Sócrates sublinhou este sábado «a importância crucial do bom Governo», considerando que basta olhar à volta para reconhecer quem, pelo contrário, se distingue pela desorientação, ziguezague e descrédito, noticia a Lusa.

«Acredito na importância crucial do bom Governo. Governar bem é governar com competência e com rigor, é pôr sempre o interesse geral acima dos interesses particulares, é trabalhar a favor da estabilidade e da confiança nas instituições (...). É manter uma linha de rumo, é realizar um programa, é apresentar resultados», afirmou José Sócrates, na abertura de mais uma sessão do Fórum Novas Fronteiras.

E isso, considerou o secretário-geral socialista e primeiro-ministro, é o que distingue a maioria e o Governo.

Porque, basta olhar à volta para reconhecer quem, pelo contrário, «se distingue pelo tremendismo, pela desorientação, pelo ziguezague e pelo descrédito», acrescentou.

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«Quem não sabe honrar os compromissos que livremente assumiu, os acordos que livremente celebrou e que demonstra uma falta de sentido das responsabilidades que não hesita em faltar à palavra dada», sublinhou, numa referência implícita ao PSD, que ameaça rompeu o acordo com os socialista sobre a nova lei eleitoral autárquica, já aprovada na generalidade em Janeiro e que se encontra agora a ser discutida em sede de especialidade.

Pelo contrário, referiu ainda José Sócrates, o PS defende o «bom Governo», os valores da estabilidade, responsabilidade e coerência.

Já no final do seu discurso na sessão de abertura do Fórum Novas Fronteiras, que decorre esta tarde o Centro de Congressos de Lisboa, José Sócrates voltou a fazer uma referência à oposição, lembrando os responsáveis pelo «antes» do PS ter chegado ao Governo.

«Estes anos que vivemos marcaram uma fronteira entre o antes e o depois», disse, apresentando inúmeros exemplos como o «antes» em que os idosos com rendimentos abaixo do limiar da pobreza estavam «entregues à sua sorte» e o «depois», com esses mesmos idosos a beneficiar já de uma prestação que os «retira da pobreza».

«Este depois tem responsáveis que somos nós (...). Mas, é preciso lembrar que o antes também tem os seus responsáveis. Responsáveis que, aliás, voltaram, porque os vejo todos os quinze dias quando vou ao Parlamento», referiu.

Contudo, acrescentou ainda, o que «impressiona» é que esses responsáveis que agora voltaram «parece nada terem aprendido».

«Não aprendem nada, nem esquecem nada», criticou.
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