Passos Coelho deixa «cair a máscara» - TVI

Passos Coelho deixa «cair a máscara»

Pedro Passos Coelho e Luís Filipe Menezes

Porta-voz de Santana considera que ex-líder da JSD sufragou o «golpe constitucional» de Sampaio

Relacionados
O porta-voz da candidatura de Pedro Santana Lopes à liderança do PSD, Luís Montenegro, acusou esta sexta-feira Pedro Passos Coelho de ter deixado «cair a máscara» e sufragado o «golpe constitucional» do ex-Presidente da República Jorge Sampaio.

Segundo noticia a agência Lusa, o candidato à liderança do PSD Pedro Passos Coelho afirmou esta sexta-feira que prefere «não ter experiência governativa do que ter a má experiência governativa» do seu adversário e ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes.

Em declarações à agência Lusa, Luís Montenegro reagiu à afirmação considerando que Pedro Passos Coelho «tem andado a passear simpatia nesta campanha e a tentar apagar o que foi o seu comportamento político nos últimos anos» e que hoje deixou «cair a máscara».

«Com esta afirmação junta-se aos que em 2004 e 2005 e num período posterior contribuíram para branquear e sufragar o golpe constitucional protagonizado pelo Presidente da República de então, dr. Jorge Sampaio, numa atitude que fragilizou o PSD na altura e a partir daí», acusou, numa alusão à dissolução da Assembleia da República que interrompeu o mandato do Governo chefiado por Pedro Santana Lopes.

Santana desafia Ferreira Leite

Passos Coelho: «Prefiro não ter experiência governativa

«Até à demissão do dr. Luís Filipe Menezes [Pedro Passos Coelho] dizia que o partido ia num rumo muito mau, agora tenta fazer passar a ideia de que afinal não era bem assim».

O porta-voz de Pedro Santana Lopes reforçou que Pedro Passos Coelho «andou a passear como se não tivesse um passado político no PSD» e recordou que este pertenceu à direcção social-democrata de Luís Marques Mendes - que abandonou a meio do mandato, em Janeiro de 2006.

«Não tem passado governativo, mas tem passado político»

Segundo Luís Montenegro, Passos Coelho «não tem passado governativo, de gestão, mas tem passado político: fez parte de uma oposição que fragilizou a liderança do dr. Luís Filipe Menezes e teve uma atitude política que contribuiu para fragilizar o PSD em 2005 com a dissolução da Assembleia da República».

«Foi vice-presidente da Comissão Política de Marques Mendes que deitou borda fora os méritos da governação PSD e tinha alguns problemas em falar deles» e «também nunca viu com bons olhos a candidatura do dr. Pedro Santana Lopes à Câmara Municipal de Lisboa».
Continue a ler esta notícia

Relacionados