Porto: Portas quer maioria absoluta «de dois partidos» - TVI

Porto: Portas quer maioria absoluta «de dois partidos»

Líder do CDS apela ao voto na coligação de direita e lembra que «as sondagens não votam». «Eu sou o melhor exemplo disso», diz

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Quando o CDS/PP concorre casado às eleições autárquicas, Paulo Portas assume com «lealdade» o apoio ao candidato à presidência. «Estou aqui no Porto para apoiar a coligação PSD/CDS nesta cidade», anunciou o líder popular, acrescentando que Rui Rio tem feito «um bom trabalho», assim como os vereadores da coligação.

Ferreira Leite na «animação» da campanha de Rui Rio

«Acho que o Dr. Rui Rio é um bom presidente» da Câmara Municipal do Porto, razão pela qual os portuenses devem «renovar a confiança em equipas que gerem bem e com responsabilidade», defendeu.

Momentos antes, Portas tinha esclarecido que «o CDS concorre com listas próprias em 150 municípios» e em coligação com o PSD noutros 85. Esquizofrenia política? «Não. É a vida, é a democracia», responde.

Maioria absoluta «de dois partidos»

A partir do interior da sede da coligação, na Avenida dos Aliados, e depois de, nas palavras de Rio, «São Pedro não ter ajudado», e ter levado ao cancelamento da viagem na «Marlene», o autocarro descapotável da campanha, o líder do CDS/PP deixou uma mensagem aos eleitores:

«Não são as sondagens que votam, só se ganha nas urnas. Não deixem de ir votar na coligação PSD/CDS. O dr. Rui Rio e a sua equipa merecem».

Mais adiante reforçou a ideia: «Eu sou o melhor exemplo de que as sondagens se enganam ... se votassem, então eu já estaria enterrado a sete palmos da terra e com missa de sétimo dia encomendada», brincou.

Perguntam-lhe se quer uma maioria absoluta e Portas responde sem rodeios: «de dois partidos».

Ferreira Leite de manhã e Portas à tarde porque ...

Questionado sobre o motivo que levou o candidato a não ter Manuela Ferreira Leite e Paulo Portas com ele ao mesmo tempo, Rio defende que «assim é que isto faz sentido», tendo em conta que ambos lideram partidos diferentes.

Aquilo que devia ter sido uma viagem na «Marlene» pela cidade, acabou numa mesa de café onde a Rio e Portas se juntou o número dois da lista, Álvaro Castelo-Branco.

A seis dias das eleições autárquicas, Portas recusou comentar o desafio de Manuela Ferreira Leite a Sócrates sobre a «governabilidade» do novo executivo. De nada valeu a insistência dos jornalistas: «Eu falo quando quero, não sou subsidiário de ninguém», rematou.
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