Eurodeputado anuncia vencedores das bolsas, com ajuda... «fedorenta» - TVI

Eurodeputado anuncia vencedores das bolsas, com ajuda... «fedorenta»

BE na noite das eleições europeias

Rui Tavares conseguiu duplicar o valor e ajudar sete pessoas em vários projectos

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Sete projectos foram contemplados com as bolsas atribuídas pelo eurodeputado Rui Tavares, num total que ascende a 36 mil euros, o que acaba por ser o dobro dada a ajuda de três elementos dos «Gato Fedorento»: Ricardo Araújo Pereira, Miguel Góis e José Diogo Quintela.

Os apoios vão para áreas tão distintas como a genética e biomedicina, ciência política, etnografia, banda-desenhada, biologia computacional ou estudos africanos, segundo informou o Bloco de Esquerdo em comunicado. Os sete galardoados receberão o apoio durante um ano, ao fim do qual deverão apresentar o resultado dos projectos. Para a edição das bolsas 2011/2012 o eurodeputado prevê também o lançamento de uma «plataforma inter-bolsas».

«Como não conseguimos apoiar todas as candidaturas que são interessantes e/ou necessárias, nem sequer metade delas (71 no total), é aqui que entra a ideia nova, que por sua vez nasce desta pergunta: o que fazer para juntar os dois lados desta equação, ou seja, projectos que merecem ser apoiados e pessoas dispostas a apoiar esses projectos? A resposta poderia ser a criação de uma 'plataforma inter-bolsas', sediada na internet, e na qual poderiam ser consultadas as candidaturas e recebidas as disponibilidades de apoio. Há aqui potencial para um tipo novo de mutualismo», disse o deputado.

Os sete nomes são Guilhermina Isabel dos Santos Duarte; Diana Cassandra Guedes Ferreira; Tânia Isabel Guimarães Madureira; Raquel Sofia Zé Senhor Mesquita; Luís Miguel da Silva Moreira; Marcos André Ferrreira Santos e Johannes Gabriel Schubert.

Veja os resultados completos no site oficial do deputado

O montante mais elevado vai ser entregue a Johannes Schubert, que é actualmente doutorando em Estudos Africanos e tem como projecto o tema «Narrativas de memória e autoridade política em Angola». Pretende «contribuir para o entendimento do funcionamento do Estado em África e ajudar a compreender os processos de reconciliação necessários depois de um conflito, como no caso de Angola. A relação com a memória dos acontecimentos de guerra, a do povo com «o poder», assim como histórias sobre acontecimentos traumáticos (o 27 de Maio de 1977 ou as eleições de 1992, por exemplo) estão no âmbito da investigação deste projecto.
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