Emigrar? «O que não nos pode faltar é esperança» - TVI

Emigrar? «O que não nos pode faltar é esperança»

Cavaco Silva faz apelo a união de esforços e recusa comentar aumento das taxas moderadoras

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O Presidente da República considerou esta quarta-feira que não se pode perder a esperança de construir um país que crie condições de emprego para os jovens, renovando os apelos à união de esforços.

Questionado sobre como viu o «convite do primeiro-ministro aos professores desempregados para emigrarem para os PALOP», o chefe de Estado não respondeu directamente, mas falou sobre a importância de manter «a esperança de construir um futuro melhor» para Portugal, de acordo com a Lusa.

«Neste tempo de Natal o que não nos pode faltar é a esperança de construir um país que crie condições de realização de emprego para os nossos jovens», afirmou Cavaco Silva, que falava aos jornalistas no final de uma visita ao Centro de Bem-Estar Infantil de Santo Estêvão, em Benavente.

Por isso, acrescentou, têm sido constantes os seus apelos sobre a necessidade de unir esforços.

«Tenho vindo a sublinhar e eu estou convencido que, através da união dos esforços de todos nós, havemos de construir um Portugal em que os jovens apesar de puderem fazer toda a mobilidade por esse mundo fora como agora é normal e até é benéfico, acabem depois por preferir a nossa terra para exercer as suas profissões», disse.

Taxas moderadoras

Questionado sobre os aumentos das taxas moderadoras, o chefe de Estado recusou comentar o assunto.

«A fixação dos preços dos bens públicos é uma competência clara do poder executivo, do Governo», disse.

Cavaco Silva justificou não fazer qualquer comentário directo sobre o tema por não ter «toda a informação»

«Entendo que não devo comentar em público essa questão porque é uma matéria que neste momento é objecto de alguma polémica, mesmo entre as forças políticas», disse aos jornalistas.

«Não quero ser uma arma de arremesso de uns contra os outros em nenhumas matérias que possam ainda estar a ser discutidas entre os diferentes partidos políticos», anotou.
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