O ministro da Administração Interna explicou, nesta segunda-feira, que quando disse que havia muitas cigarras e poucas formigas em Portugal referia-se, «em especial», aos trabalhadores por conta de outrem e aos pequenos e médios empresários, comerciantes e agricultores.
«Aquilo que quis significar com aquela declaração foi uma homenagem ao trabalho de todos aqueles que criam riqueza no país», justificou Miguel Macedo, em Lisboa, à saída da cerimónia onde foi assinado um protocolo para apoio a refugiados e requerentes de asilo em Portugal.
No domingo, o ministro afirmou, na inauguração de um quartel de bombeiros em Campia, Vouzela, que Portugal não pode «ser um país de muitas cigarras e poucas formigas».
Hoje, quando interrogado pelos jornalistas sobre o queria dizer com a declaração feita no distrito de Viseu, Miguel Macedo disse que se referia «aos trabalhadores por conta de outrem e aos pequenos e médios empresários, comerciantes e agricultores, que, pelo trabalho de formiga que todos os dias fazem, criam riqueza, mantém empregos e criam postos de trabalho em Portugal».
«Quis ao mesmo tempo sublinhar que em fase das dificuldades em que estamos - mas também porque é uma evidente necessidade do país - nós temos, em homenagem ao trabalho desses muitos portugueses, que fazer reformas que ajudem o país a criar bases sustentáveis de crescimento e enriquecimento futuro», acrescentou o ministro antes se retirar sem responder a quaisquer outras questões dos jornalistas.
Ministro explica as «cigarras» e as «formigas»
- Redação
- CM
- 24 set 2012, 17:19
Miguel Macedo diz que se referia «aos trabalhadores por conta de outrem, aos pequenos e médios empresários, comerciantes e agricultores»
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