Portugueses queixam-se mais ao Provedor das Viagens

Um número que representa um aumento de 54 reclamações face ao período homólogo, embora, lembre-se, os portugueses também têm estado a viajar mais.

Seja como for, na apresentação do balanço aos jornalistas, Vera Jardim salientou ainda que desde 2003 que tem vindo a registar um aumento destas reclamações.

Das 288 reclamações que chegaram nos primeiros seis meses do ano, foram apreciadas 186 com a seguinte conclusão: favoráveis ao reclamante 15, parcialmente favoráveis 56, contra 50, que chegaram a acordo 10, pendentes (que se encontram ainda em fase de apreciação) estão 29. Já as que acabaram apenas em pedidos de informação somam 26.

20 dias úteis para reclamar

Contas feitas 102 reclamações não foram apreciadas pelo ex-ministro da Justiça. Isto porque, segundo o mesmo, 24 delas não pertenciam a agências aderentes, 15 recorreram a outras entidades, 28 estavam fora do âmbito de competência ou não tinham informação completa e 35 já chegaram fora do prazo.

Recorde-se que após o final da viagem o prazo para apresentar uma reclamação é de 20 dias úteis.



Alteração do programa lidera queixas

A alteração do programa, as más condições de alojamento e/ou transporte, o atraso nos voos e o extravio de viagem são, por ordem decrescente, os quatro principais motivos de queixas que chegam até Vera Jardim.

Pelo contrário, a falta de acompanhamento do guia, agência ou operador durante a viagem representa o menor número de reclamações.

Pelo meio ficam o cancelamento da viagem, o incumprimento contratual (alteração do preço, publicidade enganosa, pagamento excessivo) e outras como podiam ser os serviços deficientes por tripulação de companhias aéreas, problemas de documentação, furtos, despesas extra, etc.