A DECO desaconselha o recurso do crédito para a compra de férias. Mesmo assim, se este for usado, esta associação de defesa do consumidor diz que este deve apenas servir como forma de diferir o pagamento.
A associação lembra que este tipo de crédito nunca deve sobrecarregar o orçamento familiar. Em declarações à «TSF», um dos economistas da DECO lembrou que o consumidor deve ter em atenção a Taxa Anual Efectiva Global (TAEG) para saber qual é a opção mais barata.
João Fernandes adiantou ainda que os créditos oferecidos pelas agências de viagens costumam ser os mais vantajosos que os créditos oferecidos pela banca.
«Mais vale poupar ao longo do ano para poder gastar do seu dinheiro para as férias do que estar a endividar-se para fazer face a umas férias», acrescentou.
A Associação Portuguesa dos Consultores de Crédito (APCC) também aconselha os portugueses a olhar para os encargos que já tem e lembrou que as prestações nunca devem ultrapassar 40 por cento do orçamento familiar.
«A lógica indica que se estamos na disposição de todos os anos fazermos férias e pedimos um financiamento para isso, deveríamos pagar no máximo em 12 prestações», concluiu o responsável da (APCC), Manuel Rodrigues.
DECO desaconselha crédito para férias
- Redação
- PGM
- 27 jun 2008, 12:21
Oferta das agências de viagens costuma ser mais vantajosa que a dos bancos
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