ANA quer explorar hotéis e centros de negócio junto aos aeroportos - TVI

ANA quer explorar hotéis e centros de negócio junto aos aeroportos

Aeroporto Faro - Foto Lusa

A ANA, Aeroportos de Portugal quer manter a aposta nos negócios da não aviação. Uma meta que, a dar frutos, iria permitir baixar as taxas aeroportuárias, segundo o presidente da empresa.

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Segundo o presidente da empresa, Guilhermino Rodrigues, em cima da mesa está a construção e exploração de algumas unidades hoteleiras no perímetro de alguns dos aeroportos onde faça sentido, «como Porto e Faro». Na calha está também avançar com a criação de centros de negócio no perímetro das outras infra-estruturas.

O facto é que, em 2006, «a forte aposta no desenvolvimento dos negócios da não aviação voltou a dar resultados», disse Guilhermino Rodrigues na conferência de imprensa para apresentar as contas do ano passado.

As receitas dos negócios fora da aviação renderam 84,25 milhões de euros, mais 9,8% que em 2005. O volume de negócios da aviação, com receitas eradas das taxas aeroportuárias, ascendeu a 156 milhões de euros, mais 10,8% que no homólogo. Significa isto que a actividade da aviação representa 58% do volume de negócios da ANA, enquanto a não aviação pesa 31%. O ideal, segundo o mesmo responsável, é estas virem a representar 50%.

Nos negócios da não-aviação a ANA está, actualmente, presente através do retalho, publicidade, parques de estacionamento e o rent-a-car.

Assim, e para prosseguir a aposta, Guilhermino Rodrigues falou dos hotéis e centros de escritórios, cujos alguns projectos «até já têm aprovação das câmaras», mas não só. Actualmente, a ANA concorre à exploração do novo terminal de cruzeiros na Madeira e mantém conversações para uma eventual exploração deste tipo de serviços também no terminal de cruzeiros de Lisboa.

A ANA está até convencida que nos últimos anos, «ganhou experiência na concepção e gestão de negócios de não-aviação» que a leva agora a ter «competências para vender este serviço a terceiros» em terminais portuários, estações de caminhos-de-ferro e metropolitanos, garantiu ainda Guilhermino Rodrigues.
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