Apoio do Governo à banca destina-se a garantir crescimento - TVI

Apoio do Governo à banca destina-se a garantir crescimento

Vieira da Silva

Se a banca não desempenhar o seu papel são as famílias e empresas que sofrem

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O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, José Vieira da Silva, defendeu este sábado que os compromissos de apoio à banca assumidos pelo Governo se destinam a torná-la «eficaz», permitindo que haja crescimento económico.

«O Governo não fez nenhuma dotação à banca para salvar a banca, assumiu compromissos de apoio, se necessário, para que ela seja eficaz, mas a preocupação não é salvar a banca», declarou o ministro, no final de um Encontro sobre a Pobreza, organizado pela Comunidade Vida e Paz, no Centro Cultural Franciscano, em Lisboa, avançou a «Lusa».

De acordo com o ministro, a banca tem um papel muito importante em qualquer economia, em qualquer país: «é através dela que as poupanças das pessoas se transformam em investimento, e sem investimento não há crescimento económico, não há emprego, não há desenvolvimento».

Vieira da Silva frisou que «é através da banca que as pessoas podem também construir uma grande parte das suas aspirações, ter a sua casa, ter um nível de bem-estar mais significativo» e que se esta «não desempenha esse papel, quem sofre, mais do que a banca, são as famílias, são as empresas e, em último lugar, são as portuguesas e os portugueses».

Por outro lado, o ministro salientou que, no orçamento de Estado, «mais de metade da despesa corrente, da despesa de todos os dias, são despesas de prestações sociais, são transferências».

«Não é dinheiro que o Estado gasta, é dinheiro que o Estado recebe e que dirige às famílias, através das pensões, das prestações sociais diversas, o desemprego, a maternidade, e muitas delas são de natureza solidária, ou seja, não são uma contrapartida por contribuições feitas pelas pessoas», sublinhou.

«São mais de cinco mil milhões de euros, todos os anos-valores que vêm a crescer e que são todos os anos garantidos pelo Estado, porque é esse o seu papel: redistribuir a riqueza», concluiu.
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