A presidente executiva da SAG e dona da rent-a-car brasileira Unidas, Esmeralda Dourado, mostra-se positiva quanto ao seu negócio, mas acredita que muitas empresas do sector vão «ficar pelo caminho» com a crise mundial.
A responsável, que falava sobre as perspectivas do negócio do Brasil no ELBE2008, 2º Encontro Luso-Brasileiro de Estratégia, organizado pelo ISCTE, disse que o cenário mudou bastante.
«No nosso sector, para o bem e para o mal, muitos players irão desaparecer», afirmou.
Aliás, para Esmeralda Dourado, o mercado de venda de semi-novos, face à restrição no crédito, vai sofrer uma diminuição.
A presidente da SAG compara assim este cenário com as perspectivas que a empresa tinha em Dezembro do ano passado quando considerava por exemplo que, no Brasil, haveria um crescimento económico, que o consumo iria aumentar 6% e o investimento 12%.
Quando questionada sobre se o Brasil permitiria, neste momento, entrar em novos mercados, a responsável afastou essa hipótese.
«Não temos ambições de dar saltos maiores do que as pernas. Consideramos que o Brasil ainda não é um mercado maduro. Com aquilo que ainda podemos fazer no Brasil, é melhor considerar as nossas competências aí do que estar a olhar para outras geografias», referiu.
As acções da SAG Gest fecharam a valorizar 2,38% para 1,29 euros.
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SAG: muitas empresas do sector automóvel vão desaparecer
- Marta Dhanis
- 21 nov 2008, 19:47
![SAG](https://img.iol.pt/image/id/4918098/1024.jpg)
Não considera outras geografias a partir do Brasil
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