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Legrand faz despedimento colectivo

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Empresa quer dispensar 77 colaboradores em Portugal

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A Legrand Eléctrica vai apresentar às autoridades portuguesas e às estruturas sindicais do sector um plano de redução de 77 funcionários, de acordo com um comunicado enviado na passada quarta-feira aos trabalhadores, ao qual a agência Lusa teve acesso.

«Para manter a viabilidade da empresa, somos forçados a apresentar às autoridades portuguesas e às estruturas sindicais do sector um plano de redução de 77 [dos 390] colaboradores», lê-se no documento assinado pelo presidente do conselho de administração da mesma, Fernando Teixeira Mendes.

De acordo com a Legrand esta decisão surge na sequência da «redução das vendas no mercado nacional e, sobretudo, uma dramática redução de vendas no mercado de exportação, devido a profundas recessões económicas em Espanha, Grécia, Polónia, Turquia e Rússia, entre outros».

«Depois de já termos reduzido ao máximo os investimentos e os gastos gerais em todas as áreas da empresa vemo-nos obrigados a adoptar a medida que mais tentámos evitar: a de adequar os recursos humanos da empresa à actual situação do mercado», acrescenta a empresa

De acordo com uma fonte próxima do processo, que pediu para não ser identificada, em 2006 a Legrand recebeu dinheiro do governo português para manter empregadas 412 pessoas, entre essa data e até 2011.

Contactado pela Lusa, Fernando Teixeira Mendes confirma que «já decorrem contactos com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP)» e acrescenta, sobre os apoios estatais recebidos, que «foi investimento que está feito e totalmente realizado».

Actualmente, a empresa eléctrica que cria e produz fichas, interruptores, entre outros produtos e tem 390 colaboradores em Portugal. Para segunda-feira, está agendada uma sessão plenária no refeitório da empresa com os agentes sindicais, apurou a Lusa junto de uma fonte da Legrand Eléctrica.
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