Teixeira dos Santos satisfeito com o crescimento de 1,5% - TVI

Teixeira dos Santos satisfeito com o crescimento de 1,5%

Ministro das Finanças

Para o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, o crescimento de 1,5 por cento da economia, anunciado esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), «é o mais elevado dos últimos dois anos, o que significa que o crescimento deste ano poderá ser superior ao que está previsto».

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O Executivo adiantou ainda que esta taxa de crescimento revela que «a economia portuguesa está a recuperar o seu crescimento». No entanto, Teixeira dos Santos reconhece que esta melhoria «está aquém dos níveis de crescimento que gostaríamos de ver registados na economia portuguesa».

«Este é mais um sinal de que a economia está a reanimar, a progredir e a dar sinais positivos», acrescenta o ministro das Finanças, adiantando também que «temos de ter confiança e continuar nesse caminho de progressiva melhoria da situação económica».

Desvaloriza previsões menos optimistas que as suas

O Governo tem uma previsão optimista para a totalidade deste ano, apontando para 1,4%. Um valor que demonstra maior confiança do que as previsões das instituições internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) ou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Quando questionado acerca da disparidade entre as várias previsões, o ministro das Finanças desvalorizou a questão. «Não estou num concurso de números com as organizações internacionais», disse, à margem da tomada de posse do vice-presidente do Instituto de Seguros de Portugal (ISP).

«O Governo apresentou uma previsão de crescimento no OE de 2007 que apontava para uma melhoria do crescimento em 2006, relativa ao inicialmente previsto», lembrou Fernando Teixeira dos Santos. Recorde-se que, face à previsão inicial de 1,1%, «uma previsão que toda a gente considerava muito optimista», o Executivo elevou a expectativa para os 1,4% no Orçamento do Estado para 2007.

«Mais do que estar a discutir se o crescimento vai estar uma décima ou duas acima ou abaixo do que se prevê, o que é importante de notar é o sentido da evolução da economia que é claramente o da recuperação económica», reiterou o governante.

De resto, como lembrou o próprio ministro, também o FMI tinha uma previsão inicial de 0,8%, que aumentou para 1,2% e a OCDE tinha uma previsão inicial de 0,7%, e subiu para 1,3%, quase o dobro. «Todas as instituições têm vindo a apontar no sentido de uma revisão em alta do crescimento no sector previsto. O número hoje apontado pelo INE não está a contradizer essa recuperação», concluiu.
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