O novo cargo vai ser ocupado por Luís Ribeiro Vaz, antigo administrador da ONI, um especialista no mercado de telecomunicações que também passou pelos quadros da McKinsey e pela comissão executiva da Jerónimo Martins, noticia o «Correio da Manhã».
Uma vez obtido «o acordo do interessado, bem como a autorização da EDP», Luís Ribeiro Vaz vai exercer funções de assessoria no gabinete do secretário de Estado adjunto pelo período de um ano contando com a colaboração da sociedade de advogados Sérvulo Correia e do banco de investimentos Rothschild.
O Correio da Manhã apurou que a remuneração destinada ao coordenador é a que está fixada para o cargo de adjunto, como, aliás, adianta o despacho em Diário da República no ponto cinco.
No entanto, o mesmo documento, no ponto anterior, adianta, que «o ora requisitado agora nomeado mantém o estatuto remuneratório global inerente ao cargo detido na EDP». O Correio da Manhã sabe que a média salarial de um gestor do grupo EDP é substancialmente superior ao salário de um ministro.
O Estado detém uma golden share na PT, acções preferenciais que dão ao Estado o direito de veto em matérias estratégicas, entre outros poderes
Gestor contratado para seguir OPA à PT
- Redação
- MF
- 20 mai 2006, 21:49
O secretário de Estado adjunto das Obras Públicas e Comunicações, Paulo Campos, nomeou um gestor do grupo EDP para coordenar os trabalhos relacionados com a OPA da PT.
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