A Bernstein Research considera difícil que a PT cumpra a meta de crescimento de resultado operacional bruto (EBITDA) entre 3 a 5% anualmente até 2008, contrapondo uma estimativa de crescimento médio de 1,7%.
«Seria preciso uma grande reviravolta, especialmente na Vivo», para que a PT atingisse os seus objectivos de crescimento de EBITDA (lucro antes de impostos, juros, amortizações e depreciações), refere a casa de investimento, num relatório de research divulgado hoje.
A Bernstein Research sublinha que os resultados trimestrais divulgados na quinta-feira pela PT comprovaram uma série de tendências que demonstram a «vulnerabilidade operacional» da empresa e que escapam ao controlo da administração, como a «competição no sector e a transformação nos preços praticados na rede fixa».
Assim, apesar das acções da operadora liderada por Henrique Granadeiro «oferecerem retornos atractivos, tendo em conta a revisão do plano de remuneração aos accionistas», os riscos para os investidores continuam a ser tantos, quantas as potencialidades, sustenta a casa de investimento.
A Bernstein Research tem uma recomendação de em linha com o sector (market perform) sobre as acções da PT, com um preço-alvo de 8,20 euros, que «já reflecte as alterações operacionais em curso na PT», explicam os especialistas.
Às 14h08, as acções da PT estavam inalteradas nos 9,40 euros, na Euronext Lisboa.
Bernstein Research duvida das metas de crescimento da PT
- Redação
- Lusa/BP
- 19 mai 2006, 14:39
A gestora de activos Bernstein Research considera difícil que a Portugal Telecom cumpra as metas de crescimento estipuladas pela administração.
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