BCP contente com aceitação da OPA junto dos investidores - TVI

BCP contente com aceitação da OPA junto dos investidores

BPI, Fernando Ulrich

O Millenium BCP está satisfeito com a aceitação da Oferta Pública de Aquisição (OPA), lançada sobre o BPI.

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Na apresentação dos resultados do primeiro trimestre, o presidente do BCP, Paulo Teixeira Pinto, referiu que o «acolhimento junto dos investidores nacionais e internacionais, analistas financeiros e opinião pública tem sido registado com muito agrado, e que, naturalmente, reforça a nossa determinação».

O presidente da instituição financeira recorda ainda que o processo segue já os seus trâmites, encontrando-se neste momento em análise nas Autoridades competentes, «sendo que a natural complexidade da operação requer tempo e ponderação no seu estudo».

O BCP está convicto que com o desenrolar do processo, «a avaliação dos termos da Oferta será cada vez mais clara, objectiva e racional é justamente esta a palavra de confiança que gostaria de agora deixar aos nossos accionistas».

Banco excede metas estabelecidas

O BCP confessa que, tendo em conta o primeiro trimestre deste ano, «estão a ser cumpridas, e quase sempre estamos a exceder, as nossas metas, e registamos com agrado o reconhecimento que o mercado tem disso feito».

O reconhecimento traduz-se numa valorização trimestral da cotação da acção BCP de 12% desde o início do ano, valor que ascende a 13% se considerarmos o dividendo entretanto distribuído.

Segundo o banco, a evolução ganha especial significado no contexto actual, em que encontra-se em curso uma operação de aquisição que será financiada em mais de 80% com recurso a novos capitais próprios.

«Estamos, pois, a criar valor, e interpretamos o reforço de participação que alguns dos maiores accionistas têm feito no Banco como um sinal de que também eles assim pensam», referiu a mesma fonte em conferência de imprensa.

No que se refere aos resultados dos primeiros três meses deste ano, o presidente do Conselho de administração considera que são «francamente positivos» são francamente positivos, onde destaca o crescimento de 44% face ao período homólogo de 2005 (20% considerando os resultados recorrentes), suportado pelo aumento de 17% nos resultados recorrentes obtidos em Portugal e de 51% registado nas operações internacionais.

Recorde-se que os proveitos de exploração cresceram 10% em base anual, com um aumento de 11% em comissões e boa performance em volumes, tendo o crédito a clientes subido 9% e os recursos 9%.

«A actividade comercial foi, pois, muito positiva e o seu reflexo em proveitos é bem expressivo. Gostaria também de sublinhar o esforço de redução de custos, nomeadamente em Portugal, onde se registou um decréscimo de quase 7% face ao último trimestre do ano anterior, fruto de todo o esforço de melhoria de eficiência que temos vindo a desenvolver, e a que estamos a dar continuidade em 2006», acrescenta a mesma fonte.
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