Berardo: «Gostava que o preço tivesse sido mais alto»

O empresário Joe Berardo, que detém cerca de 7% do BCP, gostaria que o preço do aumento do capital do maior banco privado-de 1,2 euros por acção-«tivesse sido mais alto», refere em declarações à Agência Financeira (AF).

Berardo reconhece ainda tratar-se de um «bom investimento», apontando também que «os accionistas que não pretenderem participar no aumento de capital sempre podem vender os seus direitos a quem estiver interessado».

Apesar de não dar certezas quanto à sua participação, tudo indica que um dos maiores accionistas privados do BCP irá acompanha este aumento.

Em relação à queda das acções, que esta sexta-feira já atingiram os 5%, Berardo não se mostra assustado. Em declarações à AF, o empresário acredita que «depois desta fase as acções irão estabilizar».

A Agência Financeira entrou em contactado com a CGD para saber se o banco estatal está a pensar em acompanhar este aumento de capital. Fonte da instituição financeira recusou-se a pronunciar, dizendo apenas que «analisamos todos os negócios que nos interessam».

Recorde-se que, o líder da CGD, Faria de Oliveira disse na apresentação de resultados, em Fevereiro passado, que a posição que detém no BCP (cerca de 3 por cento) «não é estratégica».

A AF contactou ainda o BPI mas até ao momento não foi possível obter qualquer tipo de declarações.

As acções do BCP fecharam a cair 2,97% para os 2,12 euros e as do BPI somaram 2,18% para os 3,51 euros.