BPI/BCP: CMVM exige que a negociação não seja feita na praça pública - TVI

BPI/BCP: CMVM exige que a negociação não seja feita na praça pública

BPI/BCP

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) quer que o BCP e o BPI dêem conhecimento ao mercado quando iniciarem negociações.

Relacionados
No entanto, o regulador avisa que estas não se podem fazer na praça pública (na comunicação social), diz o «Público». Os dois bancos preparam-se agora para se sentar à mesma mesa para conversar sobre um eventual projecto de concentração, que irá criar o terceiro maior banco da península, com uma capitalização bolsista de 17 mil milhões de euros.

Ontem, Filipe Pinhal, CEO do Millennium, e Fernando Ulrich, presidente executivo do BPI, reuniram as tropas para escolher as equipas que vão negociar uma possível fusão entre os dois bancos e que serão lideradas pelos presidentes. Numa primeira fase, proceder-se-á a contactos preparatórios, que envolvem a definição das regras de trabalho e de um calendário para concluir o processo negocial.

O «Público» apurou que a CMVM quer que os dois bancos informem o mercado quando arrancarem as conversações formais, mas proíbe que estas se façam na praça pública, ou seja, na comunicação social.

Ontem, Vítor Constâncio já veio dizer que, caso esta operação se venha a concretizar, o parecer do Banco de Portugal será em tudo idêntico ao dado durante a OPA lançada pelo BCP sobre o BPI, e que era favorável ao negócio. Em todo o caso, o BdP deverá olhar de novo para o dossier. O mesmo se passará com a Autoridade da Concorrência, que já este ano, no quadro da oferta bolsista, condicionou a OPA ao cumprimento de algumas obrigações, designadamente, a venda de 60 balcões e de parte da carteira de clientes PME das duas instituições.
Continue a ler esta notícia

Relacionados