Casas penhoradas vão a leilão por «bagatelas» - TVI

Casas penhoradas vão a leilão por «bagatelas»

Crédito Habitação

Quando os portugueses deixam de pagar os créditos à habitação, os bancos não têm muitas alternativas: penhoram os imóveis e, muitas vezes, a solução para se desfazerem deles é o leilão, a preços que que são, verdadeiramente, de saldo.

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O BCP, tal como outras instituições bancárias, pôs ontem a leilão 50 imóveis, a maioria deles T1 e T2, cujos contratos de crédito não foram cumpridos.

A empresa escolhida para a operação foi a Luso-Roux, especializada em leilões de imóveis e que os iniciou no nosso mercado há cerca de três anos, noticia o «Correio da Manhã».

O volume de negócios das 44 habitações licitadas atingiu o valor recorde de 3,252 milhões de euros. Os inscritos no leilão, mais que os habituais, faziam lance atrás de lance por dois motivos. Um deles, a base de licitação muito baixa da maioria das residências.

Um apartamento T3 em Setúbal, de 2001 e com terraço, foi dos mais licitados. Levado à praça por 50 mil euros, chegou aos 112 mil euros, mais 124 por cento.

Outro muito acima da base de licitação, um apartamento T3 em Alfragide, Amadora. Começou a ser licitado por 110 mil euros e atingiu os 155 mil euros (subida de 41%).

A maioria dos imóveis leiloados era do concelho de Sintra e Setúbal. Mas havia também um T5, sito em Santarém, construído em 1998 e com 184 metros quadrados. Entrou na praça a 95 mil euros e valorizou-se 32,6 por cento, para 126 mil euros.

O apartamento T2 com o menor preço de base foi um construído há 29 anos no Vale da Amoreira, Moita: 30 mil euros. E por este valor foi arrematado, porque ninguém quis fazer lance.
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