O crédito concedido a particulares registou uma ligeira desaceleração em Dezembro, de uma décima, tendo crescido apenas 8,9%.
Uma evolução que só foi possível graças ao abrandamento dos empréstimos pedidos para a habitação (também abrandou uma décima para 8,5%), já que o crédito para financiar o consumo e outros fins até acelerou, duas décimas, e cresceu 11,1%.
Ao contrário do que aconteceu com os empréstimos a particulares, o crédito concedido a sociedades não financeiras (a empresas) acelerou e bastante, oito décimas, de 10,4 para 11,2%.
Contas feitas, os empréstimos registados pelo sector privado não financeiro acabaram por acelerar de 9,6 para 9,9%.
Por seu lado, deu-se uma diminuição da taxa de variação dos empréstimos concedidos a instituições financeiras não monetárias (de 34,1 para 26,2%).
Comparativamente a Dezembro de 2006, a taxa de variação anual dos empréstimos bancários concedidos ao sector não monetário aumentou 2,1 pontos percentuais, reflectindo acelerações quer nos empréstimos concedidos a instituições financeiras não monetárias quer nos empréstimos ao sector privado não financeiro.
Em termos mensais, a taxa de variação dos empréstimos bancários concedidos ao sector não monetário (excluindo administrações públicas) manteve-se virtualmente estável em 10,7%.
Crédito é cada vez mais para consumo e menos para habitação
- Redação
- PGM
- 22 fev 2008, 14:00
Particulares pediram menos dinheiro emprestado em Dezembro
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