Endesa manterá aval bancário contra OPA Gás Natural - TVI

Endesa manterá aval bancário contra OPA Gás Natural

Endesa manterá aval bancário contra OPA Gás Natural

A Endesa confirmou hoje que manterá o aval bancário de mil milhões de euros exigido por um tribunal para paralisar a Oferta Pública de Aquisição da Gás Natural, até que a OPA concorrente da alemã E.ON receba autorização administrativa.

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O presidente da eléctrica espanhola, Manuel Pizarro, confirmou a estratégia em declarações à Tele 5, assegurando que a decisão de apresentar o aval na semana passada foi «muito meditada» e é «coerente», não trazendo qualquer risco para a empresa.

O aval foi exigido por um tribunal de Madrid para paralisar a oferta da Gás Natural, que já foi autorizada por todas as entidades e reguladores necessários, numa altura em que a operação concorrente da E.ON acaba de iniciar o processo de avaliação na Comissão Nacional de Energia (CNE).

Pizarro reiterou nas declarações à televisão espanhola que fusões ou concentrações empresariais «devem sempre fazer-se de forma amigável».

«Não se pode consentir uma actuação hostil, pois isso torna tudo mais complicado», afirmou.

O Conselho de Administração da Endesa aprovou hoje o pagamento do aval (uma espécie de fiança) na passada sexta-feira.

Em comunicado difundido na altura, a empresa «avalia favoravelmente» o auto da juíza do Tribunal Mercantil número 3 de Madrid, que prevê a suspensão cautelar da OPA da Gás Natural sobre a Endesa e sobre o contrato da gasista com a Iberdrola para comprar activos resultantes da operação.

Segundo a Endesa o auto reconhece «um acordo de colusão entre ambas as sociedades cujo objectivo seria de eliminar a Endesa como empresa competidora e repartir os seus activos».

Na nota o Conselho de Administração considera que a suspensão cautelar à OPA da Gás Natural «não afecta o processo» da operação concorrente lançada pela alemã E.ON.

Como tal, a empresa deliberou «apresentar a caução» pedida, sem «prejuízo de exercer no futuro os recursos legais oportunos contra a quantia de dita caução por considerá-la manifestamente desproporcionada».
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