Fisco ataca poupanças de reformados

O Grupo de Trabalho nomeado pelo ministro das Finanças para reavaliar a aplicação dos benefícios fiscais recomenda que sejam abolidos os benefícios de que gozam as contas poupança-reformados.

De acordo com aquele organismo, considerando o nível das taxas de juro actualmente praticado nos depósitos a prazo e o valor máximo de capital a considerar para efeitos do benefício (10.500 euros), os efeitos daquele benefício são muito reduzidos, avança o «Correio da Manhã»

Esta situação leva à conclusão de que «o efeito indutor da poupança associado a este benefício é diminuto ou mesmo neutro, estimando-se que a sua ausência ou eliminação não deverá comportar uma redução da taxa de aforro dos contribuintes reformados ou deficientes» (que também beneficiam deste estatuto em contas bancárias).