A Murpi, Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas
e Idosos, que promove a iniciativa, pretende entregar na residência oficial do primeiro-ministro uma carta alertando para a necessidade de «aumentos mais justos e solidários»
nas pensões e reformas.
«Há dois milhões e 600 mil reformados e pensionistas que vivem no limiar da pobreza, recebendo uma média de 259,50 euros. Queremos pelo menos que, em 2006, todos os que recebem menos de 300 euros passem a receber este valor», disse à agência «Lusa» a presidente da Murpi, Maria Vilar.
Na carta aberta ao primeiro-ministro, a Murpi vai ainda reclamar um aumento mínimo de 32 euros de reforma para os trabalhadores que descontaram mais de 30 anos.
«Muitos destes trabalhadores não chegam a receber 200 euros. É uma vergonha», comentou Maria Vilar.
A Confederação protesta também contra a «redução do valor da comparticipação em alguns medicamentos».
«Globalmente, este Governo está muito aquém de tudo aquilo que prometeu. Falta um grande esforço político e solidário para aqueles que mais precisam», concluiu a presidente da Murpi.
A Murpi, que agrega 250 associações de reformados, pensionistas e idosos, espera ter no cordão humano perto de mil pessoas vindas de vários pontos do país.
Mil reformados vão formar cordão humano em protesto contra medidas do Governo
- Redação
- Lusa com SAS
- 28 nov 2005, 16:10
Perto de mil reformados e idosos vão formar terça-feira um cordão humano entre a Assembleia da República e São Bento, em Lisboa, para protestar contra as políticas sociais do Governo, segundo estimativas dos organizadores.
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