Ministro das Finanças garante que cinto vai continuar a apertar - TVI

Ministro das Finanças garante que cinto vai continuar a apertar

Ministro das Finanças

O ministro das Finanças garantiu hoje que o Governo continua empenhado em prosseguir com a política de consolidação orçamental e que a Comissão Europeia vê como positivas as medidas de correcção do défice propostas pelo Executivo.

Relacionados
Num encontro com jornalistas, e em reacção a notícias da imprensa que dão conta das reticências de Bruxelas ao futuro da consolidação orçamental portuguesa, o ministro das Finanças reconheceu que falta ainda anunciar mais medidas que permitirão reduzir o défice público nos próximos anos, as quais serão dadas a conhecer à medida que forem decididas e que as circunstâncias o exigirem.

Depois de dois jornais diários publicarem hoje excertos da recomendação que a Comissão Europeia vai divulgar quarta-feira sobre o Programa de Estabilidade e Crescimento português, o ministro Teixeira dos Santos disse, citado pela Lusa: «Podem confiar que a consolidação está em curso e que se vai concretizar», apesar da difícil conjuntura económica.

«Estamos preparados para enfrentar as dificuldades que surjam no caminho», assegurou o ministro, garantindo que o governo adoptará as «medidas correctivas que forem necessárias» para reduzir o défice orçamental.

O Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) português prevê que Portugal alcance um défice abaixo dos 3% em 2008, com medidas de aumento de receita e redução de despesa.

A dois dias da divulgação oficial da posição da Comissão Europeia sobre o PEC português, Teixeira dos Santos disse que essa instituição faz uma «apreciação global muito positiva» do documento, «mas com um tom de cautela».

O jornal «Público» escreve hoje que a Comissão Europeia considera que Portugal vai ter de tomar mais medidas para corrigir o défice a partir do próximo ano, de acordo com conclusões de um relatório que só será formalmente conhecido na quarta-feira.

O jornal adianta que a «avaliação sobre a estratégia de consolidação orçamental definida pelo Governo no programa de estabilidade apresentado a Bruxelas em Dezembro» mostrará que são necessárias novas medidas de contenção.
Continue a ler esta notícia

Relacionados