A nova versão do regime de aposentação na Função Pública não vai ter o acordo dos sindicatos, uma vez que estas não dão resposta às exigências dos trabalhadores.
Na opinião do sindicalista Nobre dos Santos, a proposta que vai ser esta quarta-feira apresentada pelo Governo falha ao não alargar o regime de transição de dez para 15 anos, mantendo a fórmula do regime já existente, e ao não respeitar os regimes contributivos mais longos.
À TSF, o sindicalista da FESAP explicou ainda que o Governo não deve ter êxito em para a corrida às reformas que se está a verificar, já que todos os que tiverem 36 anos de serviço e 60 anos de idade «têm toda a legitimidade» em pedir a aposentação.
«O que está a acontecer é o que já tínhamos dito que iria acontecer: as pessoas estão cansadas de ser maltratadas pelo Governo e portanto entendem que chegou à altura de se irem embora, porque nada de bom augura o futuro», acrescentou.
De acordo com o «Jornal de Negócios», o Executivo pretende com estas alterações travar a corrida às reformas na Função Pública, o que se tem verificado nos últimos dois meses.
As estruturas sindicais da Função Pública já marcaram reuniões para Setembro, onde vão ser aprovadas novas formas de luta contra estas intenções do Governo.
Sindicatos da função pública rejeitam novas regras de aposentação
- Redação
- PGM
- 17 ago 2005, 13:24
Os sindicatos não vão dar o seu aval às novas regras de aposentação na Função Pública. Para a FESAP, as modificações que o Executivo vai apresentar não são aceitáveis pois não alargam o regime de transição de dez para 15 anos.
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