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TV Cabo avança para o mercado europeu

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Depois de comprar a Bragatel e outras duas empresas de Joe Berardo, a PT Multimédia procura agora um parceiro para crescer no estrangeiro.

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A Europa é o próximo passo da estratégia da PT Multimédia (PTM). A ideia não é nova, mas tem ganho consistência ao longo do último ano, sobretudo numa altura em que o grupo Portugal Telecom (PT) prepara o «spin-off» da operação de cabo, segundo o «Diário Económico».

No dia da apresentação dos resultados semestrais do grupo, Henrique Granadeiro confirmou que «a consolidação não se restringe apenas ao mercado português». Nas contas do CEO da PT «é provável que a PTM olhe para oportunidades lá fora».

Granadeiro escusou-se, no entanto, a falar de oportunidades concretas lembrando inclusive que já tinha abandonado as funções na administração da PTM, antecipado as alterações que o «spin-off» vai implicar.

Por seu lado, Zeinal Bava, presidente da PTM, tem aproveitado várias intervenções públicas, nomeadamente o Forúm Telecom e Media, organizado pelo Diário Económico, em Junho, para falar em consolidação. O CEO da empresa detentora da TV Cabo referiu, na ocasião, que o futuro da PTM, após a separação da casa-mãe, passa pela consolidação no mercado nacional, não deixando de explorar a «dimensão europeia» que a empresa tem como grande «player» na área do cabo.

Segundo dados apresentados por Bava, a PTM está entre as primeiras operadoras de cabo da Europa, com um ¿equity value¿ que ronda os 3,9 mil milhões de euros. Um valor que distância a PTM cinco posições da maior operadora europeia ¿ a francesa Neuf ¿ com avaliada em 6,4 mil milhões de euros.

Mas depois de comprar a Bragatel de Joe Berardo, que ainda aguarda aprovação da Autoridade da Concorrência, as oportunidades em território nacional ficam reduzidas. Dois dos «players» do sector (TvTel e Cabovisão) recusam falar de vendas.

Paulo Pereira, administrador executivo da TvTel, disse recentemente ao «Diário Económico» que a TvTel não tem interesse em entrar nessa consolidação porque têm «uma estratégica com lógica de crescimento». Por seu lado, fonte oficial da Cogeco, detentora da Cabovisão, voltou a recusar a ideia de sair de Portugal. Além disso seria difícil de imaginar que a AdC autoriza-se a junção das duas maiores operações de cabo no país.
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