«A Segurança Social permanece equilibrada, logo não concordo com o carácter de urgência. Não estamos perante uma ruptura mas perante problemas que têm de ser resolvidos», referiu o secretário-geral da UGT, João Proença, à saída da primeira reunião da concertação social destinada a discutir a reforma do sistema de Segurança Social.
Para o responsável, «a situação de hoje está condicionada pelo desemprego e pelo fraco crescimento económico», adiantou acrescentando que «estamos a discutir o regime contributivo e não a Função Pública».
«Foi aberto um processo negocial de uma discussão que interessa aos trabalhadores», avançou o responsável ressalvando que «os futuros pensionistas não podem ser prejudicados por desequilíbrios na Segurança Social».
João Proença avançou ainda que das propostas em cima da mesa, «não há nenhuma que a UGT rejeite», mas que tem de ser «discutida a ligação entre a reforma e a esperança de vida».
CGTP defende continuidade da discussão
Já o secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, adiantou à comunicação social que a discussão da «sustentabilidade da Segurança Social tem de ser tratada com continuidade, o que não tem sido feito até agora, logo está cada vez mais difícil».
Para o responsável, a solução passa por «encontrar caminhos, como o crescimento económico e não pela redução dos direitos dos trabalhadores».
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UGT nega urgência na reforma da Segurança Social
- Bruno Pocinho
- 3 mai 2006, 20:58
![Cortes nas reformas antecipadas](https://img.iol.pt/image/id/279124/1024.jpg)
A UGT não concorda com a urgência da reforma da Segurança Social.
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