Vendas da Jerónimo Martins crescem 15% em 2006 - TVI

Vendas da Jerónimo Martins crescem 15% em 2006

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A Jerónimo Martins divulgou hoje as vendas preliminares de 2006, sendo que as acumuladas se situaram nos 4.409 milhões de euros, traduzindo um crescimento de 15,2 por cento.

«O ano de 2006 confirmou o sucesso das estratégias implementadas e a preferência dos consumidores pelas cadeias de retalho do grupo, traduzindo-se em fortes desempenhos de vendas, particularmente em Pingo Doce e Biedronka e cumprindo integralmente os objectivos da gestão», refere a empresa em comunicado à CMVM.

No 4º trimestre, o Pingo Doce manteve a tendência positiva dos primeiros nove meses de 2006 com as vendas LFL registaram um aumento de 13%. A insígnia terminou o ano com um crescimento LFL de 11,2%, «ainda mais significativo considerando uma deflação de 2,5% no período».

Foram inauguradas 5 lojas no 4º trimestre, elevando o número total de unidades para 189, em Portugal Continental.

Quanto ao Feira Nova, o reposicionamento de preços e de formato implementado nos últimos 18 meses, teve resultados positivos. As vendas LFL dos mini-hipers Feira Nova cresceram 2,2% no 4º trimestre (+2,1% no ano). Foram inauguradas 4 lojas no 4º trimestre de 2006, elevando o número total de unidades para 38.

A Biedronka manteve, no último trimestre do ano, o forte crescimento das vendas em lojas comparáveis a dois dígitos (mais 13,4%), 11,8% em termos acumulados. A expansão do parque de lojas (mais 100), combinado com o sólido LFL permitiu um aumento das vendas totais de 23,4% (mais 27,3% em euros).

Relativamente à cadeia Recheio, no quarto trimestre do ano, concretizou o seu objectivo de concentrar as vendas maioritariamente no segmento HoReCa. As vendas totais da companhia atingiram 602 milhões de euros, um crescimento de 4,1% face ao ano anterior. As vendas LFL aumentaram 5,3% no último trimestre (mais 3,6% no ano). O Recheio reforçou a sua quota de mercado e a sua posição de líder no mercado grossista.

Receitas da indústria aumentaram 5%

A indústria prosseguiu a estratégia de inovação com forte suporte de marketing às principais marcas, o que tem permitido manter a solidez das suas quotas de mercado. As vendas do ano aumentaram 4,9% para 253 milhões de euros, não obstante a alienação do negócio de ultracongelados no final de 2006 e destacando-se o bom desempenho na categoria dos azeites. Nos serviços de marketing, representações e restauração registou-se um crescimento de vendas de 7,7% no ano, mais acentuado na área de cosmética.

Em 2007, o Grupo pretende manter-se focado na «contínua competitividade de preços e na melhoria de eficiência e intensificará o plano de expansão, fortalecendo as suas posições de mercado, tanto em Portugal como na Polónia». O foco na sustentabilidade das margens em Portugal será igualmente uma prioridade.

Resultados finais da Jerónimo Martins a 1 de Março

No comunicado, a retalhista adianta ainda o calendário para 2007. Assim, os resultados finais de 2006 deverão ser conhecidos no próximo dia 1 de Março, a Assembleia-Geral de Accionistas será a 30 de Março. Quanto aos resultados do 1º trimestre deste ano serão divulgados a 3 de Maio, os do 1º semestre de 2007 a 26 de Julho; e os resultados do 3º trimestre de 2007 a 31 de Outubro, ainda deste ano.
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