As medidas de apoio às famílias e empresas inscritas no Orçamento do Estado para 2009 (OE2009) implicam um esforço financeiro de 1.100 milhões de euros para os cofres do Estado.
O número foi avançado pelo ministro de Estado e das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, no Parlamento.
O governante, que está a ser ouvido na Comissão de Orçamento e Finanças, avaliou assim o impacto, nas contas públicas, das várias medidas, que incluem descidas de impostos, benefícios fiscais e ainda apoios às famílias.
Neste pacote incluem-se, por exemplo, a descida de IRC para algumas empresas, a descida do pagamento especial por conta para as pequenas e médias empresas (PME), a baixa da taxa normal de IVA de 21 para 20%, o aumento do abono de família para muitos agregados, o aumento da acção social escolar, o passe escolar, o aumento das deduções de despesas com habitação no IRS, a isenção de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para alguns proprietários, etc.
Apoios que, segundo o ministro, «visam dar um estímulo às famílias e às empresas para continuarem a resistir à conjuntura negativa, e representam um esforço orçamental de 1.100 milhões de euros, entre apoios que são dados e receita fiscal que deixa de ser cobrada».
Teixeira dos Santos admite que o Governo não vai, com estas medidas, «resolver os problemas dos portugueses inteiramente». E acrescenta: «Não vamos substituir-nos a eles nem ao esforço que têm de fazer, mas estaremos com eles, estaremos ao lado deles».
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OE2009: apoios a famílias e empresas custam 1.100 milhões
- Paula Martins
- 22 out 2008, 10:54
![Teixeira dos Santos](https://img.iol.pt/image/id/12507800/1024.jpg)
Ministro das Finanças diz que Governo não resolve tudo pelos portugueses mas está «ao lado deles»
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