EDP quer vender todas as participações não estratégicas - TVI

EDP quer vender todas as participações não estratégicas

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A EDP pretende vender todas as participações não estratégicas que a eléctrica detém, nas quais não se inclui, para já, a posição no BCP, garantiu o seu presidente executivo, esta quinta-feira.

«Tudo o que seja não «core» será vendido, mas exclusivamente no momento em que faça sentido», afirmou antónio Mexia, na aprsentação dos dados trimestrais da eléctrica aos jornalistas.

Para além disso, Mexia voltou a afirmar a intenção de «deixar» totalmente as telecomunicações, onde a EDP tem posições ainda na Sonaecom (8%) e também um «pequeno activo numa empresa brasileira». Outros activos a largar são os de imobiliário, adiantou o responsável.

Da lista é certo que não faz parte, pelo menos para já, a posição que a eléctrica detém no BCP (4,34%), onde Mexia garante que se vai manter, para benefício das duas partes. «A parceria foi estabelecida há alguns anos, as circunstâncias alteraram-se, mas neste momento achamos que faz sentido ficar, quer para o BCP quer para criarmos valor. Será ponderado a seu tempo».

De acordo com o presidente executivo, mais de 80% destes activos já foram vendidos, bem como o objectivo de encaixar, com esses, 800 milhões de euros e que fazia parte do plano estratégico da EDP.

Exemplo disso, diz Mexia, foi também a venda dos 40% na Turbogás por 140 milhões de euros, comunicada ao mercado há dois dias. Na sequência, pode-se esperar ainda que a eléctrica venda os cerca de 10% da Tejo Energia.

As acções da eléctrica portuguesa encerraram a cair 1,42% para os 4,15 euros.
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