Certificados de aforro: juros registam maior subida em Setembro

A taxa de juro bruta para novas subscrições de certificados de aforro, em Setembro de 2007, foi fixada pelo IGCP em 3,54560%, avança o «Jornal de Negócios».

A crise no mercado do crédito, que provocou fortes perdas nas bolsas e um agravamento acentuado nas prestações do crédito à habitação dos portugueses, trouxe também boas notícias, sobretudo para aqueles que fazem poupança. A taxa de juro bruta para novas subscrições de certificados de aforro, em Setembro de 2007, foi fixada pelo IGCP em 3,54560%.

Esta remuneração é a mais elevada desde 2001 e registou em Setembro o maior aumento mensal desde Dezembro de 2005, precisamente o mês em que o BCE iniciou o actual ciclo de subidas nos juros, que então se situavam nos 2%. Em Agosto a taxa de juro dos certificados encontrava-se nos 3,3736%, registando um aumento de 0,172 pontos percentuais.

A subscrição de certificados de aforro está a aumentar, pois a alta dos juros está a levar os portugueses a recorrerem cada vez mais a este produto de poupança. No final de 2006, o montante líquido aplicado em certificados de aforro situava-se em 17,24 mil milhões de euros, um valor que no final de Julho se encontrava já nos 17,648 mil milhões de euros, um novo máximo de sempre. Este ano o IGCP já teve que emitir 1,16 mil milhões de euros em certificados de aforro, sendo que os resgates totalizaram 766 milhões de euros.