Millennium bcp e BPI entre os menos produtivos

Segundo o «Diário de Notícias», quando se avalia a produtividade, tendo por base o produto bancário sobre o total de colaboradores, o Millennium melhora, passando para o segundo lugar, enquanto o BPI continua a ocupar a última posição entre os cinco grandes. O Banco Espírito Santo (BES) sobressai, assumindo o primeiro e o segundo nas várias formas de medir a produtividade, mas cai para quinto lugar no que respeita aos salários e prémios por empre-gado.

Estes são alguns dos resultados do estudo "Produtividade do Trabalho na Banca Portuguesa", elaborado pelo ISEG/CIEF, coordenado por Carlos Pereira da Silva, e que foi apresentado no sábado num colóquio sobre o mesmo tema, organizado pelo Sindicato do Sul e Ilhas (SBSI).

O trabalho utiliza várias fórmulas para medir a produtividade mas, atendendo ao produto bancário sobre o número de trabalhadores, verifica-se que o BES obtinha, em 2004, um rácio de 287,5 mil euros, valor que cai face a 2003 (294,2 mil euros). Aqui, o segundo lugar cabe ao Millennium bcp, com 228,2 mil euros, uma melhoria face ao ano anterior (195,1 mil euros). O Santander Totta ocupava o terceiro lugar, com 169,4 mil euros de produto bancário anual por trabalhador, não havendo dados consolidados relativos aos anos anteriores. A Caixa Geral de Depósitos (CGD) surge no quarto lugar com 154,2 mil euros (151.3 mil euros em 2003) e o BPI na última posição, com 134,9 mil euros (128 euros no ano anterior).

Medindo a produtividade tendo em conta os proveitos por trabalhador, o Santander Totta liderou em 2004, seguido do BES, da CGD, do Millennium bcp e do BPI.

Outra das medidas apresentadas no estudo são os lucros por empregado. O BES ocupa o primeiro lugar, com 56,5 mil euros por trabalhador, seguido do Santander Totta, com 50,3 mil euros, do Millennium bcp, com 42,6 mil euros, da CGD, com 38,9 mil euros, e do BPI, com 31,1 mil euros. Todos melhoram em relação ao ano anterior, à excepção da Caixa, que diminui.