Camião com líquidos inflamáveis cai de viaduto perto do Fundão - TVI

Camião com líquidos inflamáveis cai de viaduto perto do Fundão

Camião com líquidos inflamáveis cai de viaduto perto do Fundão

Veículo pesado continha líquidos inflamáveis

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Artigo actualizado às 20h25

Um veículo pesado com líquidos inflamáveis caiu este domingo de um viaduto na auto-estrada A23 perto do Fundão, disse à Lusa fonte da Scutvias, empresa concessionária.

Segundo a mesma fonte, o veículo deslocava-se para Sul e caiu entre os nós de Fundão e Castelo Novo, depois dos túneis da Gardunha, cerca das 16:30.

«O veículo pesado transportava tintas e diluentes», referiu a mesma fonte.

O Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco confirmou a ocorrência à Lusa referindo que há pelo menos um ferido, o condutor do veículo pesado.

Condutor encarcerado

Entretanto foi avançado que o condutor do veículo pesado ficou «preso» e houve necessidade de ser desencarcerado.

Durante as operações de resgate, que terminou por volta das 18h15 estiveram no local: bombeiros, INEM e GNR.

O condutor foi transportado, depois, para o Hospital da Covilhã com ferimentos ligeiros. Em declarações à Lusa, o comandante distrital de operações de socorro, Rui Esteves, disse que o condutor «esteve sempre consciente» durante o resgate.

Testemunhas falam em embate

José Dias Fernandes estava na sua propriedade à beira da auto-estrada «a ver passar os carros» quando viu «um camião bater no que se despistou», descreveu aos jornalistas. «Um caiu lá para baixo e outro não parou», concluiu.

Outra testemunha, Carlos Correia, dono de uma empresa de transportes, viu o acidente quando seguia no sentido contrário da A23.

De acordo com a sua descrição, o camião fez um movimento «de efeito tesoura», em que o reboque empurra a cabine, um movimento que diz só ser possível «quando se sofre um toque».

O comandante das operações de socorro remeteu a averiguação das causas do acidente para outras entidades.

«O acidente deveu-se a um despiste, cujas causas vão ser apuradas pelas entidades competentes», destacou.
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