Assalto no BES: «Aquilo nunca iria acabar bem» - TVI

Assalto no BES: «Aquilo nunca iria acabar bem»

Presidente do Observatório da Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo diz que polícia agiu de forma «rápida, eficaz e competente»

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Sem grandes opções que não fosse neutralizar os dois assaltantes do BES de Campolide, a polícia agiu de forma «rápida, eficaz e competente». O presidente do Observatório da Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, general Garcia Leandro, explica que os sequestradores não deram outra opção ao Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP. «Aquilo nunca iria acabar bem».

Ao PortugalDiário, Garcia Leandro explica que a acção dos GOE «foi muito bem conduzida, acabou muito bem. Já o assalto, foi muito mal conduzido e muito mal preparado por eles. Deviam ter negociado a saída e não quiseram fazê-lo».

A partir de certa altura, acrescenta este militar, «os assaltantes já estavam no limite da sua resistência física e psicológica. Quando vieram para a porta, numa clara ameaça de morte dos reféns, foi a pior coisa que podiam ter feito. Já nunca mais iria acabar bem. Mesmo que matassem um dos reféns seriam imediatamente mortos os dois. No fundo, não deram outra opção à polícia».

Quanto ao tempo que durou o sequestro, o general Garcia Leandro considera que as oito horas representam «um limite», mas há registo de raptos que duraram 12 horas. «Depende muito da negociação, da conversa que se consegue manter com os assaltantes».
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