Castelo Branco: assaltante de ourivesaria tem cadastro - TVI

Castelo Branco: assaltante de ourivesaria tem cadastro

Assalto a ourivesaria

Suspeito referenciado por furtos, assalto à mão armada e a residência

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O presumível autor de um assalto a uma ourivesaria em Castelo Branco, registado terça-feira, é um indivíduo com cadastro e já estava referenciado pelas autoridades, anunciou esta quarta-feira de madrugada o comandante distrital da PSP, refere a Lusa.

De acordo com o Intendente Poças Correia, o alegado assaltante, que se encontra hospitalizado sob detenção em Castelo Branco, estava referenciado por «furtos, roubos, furtos por esticão, assalto à mão armada e assalto a uma residência».

Na troca de tiros que se seguiu ao assalto um agente da PSP ficou ferido, encontrando-se igualmente internado no Hospital Amato Lusitano, onde hoje vai ser submetido a uma intervenção cirúrgica para extracção de uma bala na bacia.

O alegado autor do assalto acabou por se entregar, depois da troca de tiros, na qual também ficou ferido, depois de ter ameaçado matar-se, apontando a arma à própria cabeça.

A proprietária da ourivesaria alvo de assalto, no centro de Castelo Branco, contou que conseguiu fugir do interior do estabelecimento, juntamente com uma cunhada, depois de baterem no assaltante com uma barra de ferro.

«Ameaçou-nos com a arma e mandou-nos deitar no chão», relatou a proprietária, referindo que o autor do assalto, aparentando 47 anos, entrou na ourivesaria pouco depois das 19:00, já com as portas fechadas, ameaçando com uma arma as duas mulheres que se encontravam no interior.

Uma delas reagiu e agrediu o assaltante com um ferro no braço, obrigando-o a largar momentaneamente a arma.

«Ele deixou cair a pistola e nós conseguimos fugir e pedir ajuda», contou.

Segundo o comandante distrital da PSP, «o indivíduo tinha em sua posse uma arma de fogo, uma 7.65, uma arma branca ilegal e depois de detido indicou o local onde estava escondida uma espingarda».

O Intendente Poças Correia adiantou que as investigações prosseguem agora com a PJ mas «não há indícios de haver mais gente envolvida».
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