Sertã: motorista está «emocionalmente muito afetado» - TVI

Sertã: motorista está «emocionalmente muito afetado»

Presidente da Câmara de Portalegre visitou todos os feridos internados em Castelo Branco

Relacionados
O motorista do autocarro que se despistou no domingo, na Sertã, provocando 11 mortes, é um dos cinco feridos internados no Hospital de Castelo Branco e está «emocionalmente muito afetado», disse esta segunda-feira a presidente da Câmara de Portalegre.

Empresa garante que autocarro estava em condições

Adelaide Teixeira reuniu-se de manhã com o conselho de administração daquela unidade local de saúde e visitou depois os feridos, todos residentes no concelho de Portalegre, tal como a maioria das vítimas do acidente, escreve a Lusa.

«Estão conscientes e estáveis», mas «psicologicamente em baixo», referiu aos jornalistas, após a visita.

O motorista, um dos feridos, «está emocionalmente muito afetado», descreveu Adelaide Teixeira, depois de conversar com ele.

Feridos internados em São José e Portalegre «estáveis»

No entanto, o condutor não falou de nenhum aspeto do acidente, nem a autarca fez «qualquer tipo de pergunta nesse sentido», «como é óbvio», sublinhou Adelaide Teixeira, atendendo à situação psicológica delicada em que as vítimas se encontram.

Os outros passageiros internados perguntaram «por algumas pessoas que iam com eles», mas estas questões obrigam «a uma resposta mais trabalhada» concluiu.

No Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco, estão cinco feridos com mais de 47 anos, com fraturas ósseas e traumatismos torácicos e abdominais, referiu a diretora clínica Rita Resende.

Duas mulheres e um homem estão no serviço de observação, enquanto outro homem e outra mulher se encontram no serviço de cirurgia, acrescentou.

Gabinete Médico Legal reforçado para autópsias

Apesar de estarem estáveis e conscientes, não há previsão de alta para nenhum deles: «Não foram transferidos porque têm traumatismos que têm que ser vigiados», sendo que «já fizeram exames, vão repeti-los e depois os clínicos decidirão».

Os feridos estão a ser acompanhados por uma equipa de psicólogos, mas «não é fácil gerir uma situação destas», destacou Rita Resende.

Todos estão ainda «a interiorizar a situação», concluiu.
Continue a ler esta notícia

Relacionados