Eletricidade restabelecida na extensão de Saúde da Meadela - TVI

Eletricidade restabelecida na extensão de Saúde da Meadela

Cavaco Silva

EDP suspendeu o fornecimento de eletricidade, esta terça-feira, por uma alegada dívida, que a instituição garante não existir

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A EDP já restabeleceu o fornecimento de eletricidade à extensão de Saúde da Meadela, Viana do Castelo, cortada cerca das 08:30 por uma alegada dívida que a instituição proprietária do edifício garante não existir.

«Tínhamos um aviso para pagar 930 euros até 31 de março e uma morada para enviar o cheque, se fosse esse o caso. O cheque saiu daqui no dia 28 e qual é o nosso espanto quando aparecem agora para cortar a eletricidade», afirmou à Lusa Nicolau Veríssimo, presidente da direção Casa do Povo da Meadela.

Em causa, está uma extensão de saúde que funciona com dois médicos, duas enfermeiras, uma administrativa e uma auxiliar, servindo 3.500 utentes e que há 30 anos está instalada no edifício antes ocupado por aquela instituição.

Pela utilização do edifício, a Unidade Local de Saúde do Alto Minho paga uma renda mensal à Casa do Povo, que inclui os gastos com eletricidade. Esta terça-feira de manhã, médicos e utentes foram surpreendidos com o corte do fornecimento de eletricidade.

Segundo descreveu à Lusa um dos clínicos, a situação obrigou ao cancelamento de várias consultas, nomeadamente as que envolviam a utilização da rede informática para encaminhamento para outras especialidades, assim como tratamentos de enfermagem, já que as vacinas, conservadas no frio, foram transferidas para outra unidade «para não se estragarem».

A eletricidade foi reposta cerca das 12:00, depois da intervenção da direção da Casa do Povo junto da EDP, mas, segundo o mesmo clínico, acabou por inviabilizar a atividade normal também para o período da tarde.

Contactada pela Lusa, fonte da EDP Distribuição confirmou apenas que «quando o cheque chegou [à empresa, por correio] já tinha expirado o prazo de pagamento», pelo que «a eletricidade foi cortada».

A fonte admitiu que ainda foram necessários «alguns dias» para os respetivos procedimentos, «nomeadamente verificar se o cheque tinha provisão», mas que entretanto a situação está «normalizada».
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