Mau tempo fez um ferido em Arraiolos

Um operário de construção civil sofreu, esta quarta-feira, ferimentos ligeiros na sequência do desabamento de uma parede nas obras em curso na escola secundária de Arraiolos, por causa do mau tempo, disse à Agência Lusa fonte dos bombeiros.

O trabalhador foi transportado para as urgências do Hospital de Évora com ferimentos ligeiros, indicou a fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora.

O desabamento da parede ocorreu cerca das 17:00. Ainda no Alentejo, ao longo do dia, a chuva e o vento forte provocaram a queda de uma dezena de árvores nas zonas de Évora, Portalegre e Nisa, segundo fontes dos bombeiros. Em Beja e Vidigueira, segundo o CDOS local, registaram-se duas pequenas inundações em edifícios, mas sem causar danos materiais.

Também por causa do mau tempo, o mar provocou diversos estragos em Buarcos, Figueira da Foz, derrubando um muro de suporte e parte do passeio de acesso aos balneários municipais na praia da Tamargueira. O passeio que circunda os balneários, situado cerca de dois metros acima do nível de areia, ruiu e o respetivo muro de suporte foi arrastado para a praia pela força das ondas.

A agitação marítima, potenciada pela preia-mar ocorrida ao início da tarde de hoje, afetou ainda o talude de proteção que separa a referida praia da avenida marginal bem como uma rampa de acesso ao areal. Técnicos da autarquia da Figueira da Foz vedaram, entretanto, os acessos à praia e a um parque de estacionamento adjacente.

A zona costeira da freguesia de Lavra, concelho de Matosinhos, ficou inundada depois de uma forte queda de chuva ao meio da tarde. A chuva e o vento forte intensificaram-se cerca das 16:30, provocando inundações nos pisos térreos dos edifícios e em todas as ruas.

O Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa contabilizou 130 ocorrências, entre quedas de água e inundações, desde as 12:00 e as 18:20 devido ao mau tempo, sem, porém, ter registo de vítimas.

De acordo com fonte da corporação, pelas 18:20 estavam activas 43 ocorrências. Desde o meio-dia, altura em que se multiplicaram as chamadas, os bombeiros de Lisboa contaram nomeadamente 35 quedas de árvores, 25 quedas de revestimentos do interior e do exterior de casas e de edifícios e 37 inundações.

A mesma fonte referiu que as situações ocorreram por toda a cidade, como no Parque da Nações, em que se registaram «bastantes quedas de árvores».