A Resioeste, gestora do aterro sanitário do Oeste, quer incentivar a população a transformar «restos» de comida em fertilizante, defendendo que desta forma se contribui para a redução da quantidade de resíduos enviados para aterro, escreve a Lusa.
O projecto da empresa visa sensibilizar os habitantes da região, que vivem em vivendas, para o aproveitamento de «restos» de comida, aparas de jardim, mondas de quintais e hortas, os quais, através do processo da compostagem, podem ser transformados em fertilizante natural.
O administrador-delegado da Resioeste, Damas Antunes, adiantou que o projecto «Compostar, outra forma de Reciclar» vai incidir para já em 15 freguesias, 12 de Torres Vedras e as restantes do Cadaval, Lourinhã e Óbidos).
A empresa realizará sessões de esclarecimento nessas freguesias após o que distribuirá os compostores pelas famílias interessadas.
O aproveitamento destes resíduos que são diariamente misturados nos lixos domésticos «permitirá aos cidadãos contribuir para a diminuição em 40 por cento de resíduos urbanos biodegradáveis que são depositados diariamente em aterro», afirma a empresa em comunicado.
Segundo a Resioeste, com o composto produzido podem ainda ser melhoradas as características dos solos, reduzindo a quantidade de fertilizantes sintéticos e de água usadas na produção de pequenas hortas e jardins, sendo por isso benéfico para as plantas e para o ambiente.
Transformar «restos» de comida em fertilizante
- Portugal Diário
- 8 jan 2008, 16:10
Objectivo é reduzir quantidade de resíduos enviados para aterro
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