Gerês: primeira missão era «proteger pessoas e bens» - TVI

Gerês: primeira missão era «proteger pessoas e bens»

Rui Pereira (LUSA)

Ministro da Administração Interna enaltece trabalho «cheio de bravura e de estoicismo» das forças no terreno no combate aos fogos

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O ministro da Administração Interna disse, esta quarta-feira, em Braga, que o combate aos fogos no Parque Nacional da Peneda-Gerês teve como primeira missão a de «proteger sempre o essencial, pessoas e bens».

De acordo com a Lusa, Rui Pereira, que sobrevoou de helicóptero o Parque Nacional da Peneda-Gerês para observar a extensão da área ardida nos últimos dias, disse ter ficado a «compreender que o combate às chamas foi extraordinariamente difícil pela orografia e características do terreno e porque em muitas zonas há pequenos povoados, com duas três casas, positivamente incrustadas na floresta, e de muito difícil acesso».

O ministro enalteceu o que chamou de trabalho «cheio de bravura e de estoicismo» e frisou que «felizmente o trabalho teve êxito já que não houve perdas de vidas humanas e de bens pessoais».

Antes, Rui Pereira tinha-se reunido no Governo Civil de Braga com os governadores civis de Braga e de Viana do Castelo, com os autarcas de ambos os distritos, com responsáveis do Parque Nacional, da Protecção Civil, da GNR e da Autoridade Florestal.

Questionado sobre as críticas surgidas nos últimos dias à alegada falta de meios no Parque Nacional, o ministro reafirmou o que tem dito: «em tempo de guerra não se limpam armas nem se criam polémicas».

Rui Pereira considerou que o combate aos fogos tem sido feito «com competência e com bravura para salvar pessoas e bens». O governante acentuou que os incêndios vão servir para «posicionar melhor os meios no terreno para preparar para os dias que se avizinham».

«As forças no terreno têm-me transmitido uma grande determinação», afirmou, lembrando que infelizmente já houve três bombeiros mortos.

Questionado sobre o facto de a PJ já ter detido 22 suspeitos de atear incêndios, Rui Pereira saudou a PJ e as outras forças de segurança (GNR e a PSP). O ministro reafirmou também que a área ardida é inferior à que foi consumida em anos anteriores onde também se registaram temperaturas elevadas.
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