Mosqueteiros: suspeito de homicídio fica em prisão preventiva

O presumível homicida do presidente em Portugal do grupo «Os Mosqueteiros» vai aguardar julgamento em prisão preventiva, decidiu o juiz de instrução criminal do Tribunal Judicial de Leiria.

O arguido está indiciado do crime de homicídio qualificado do empresário António Figueira, ocorrido a 31 de Agosto no apartamento que a vítima possuía na cidade de Leiria.

Marc Lastavel foi interrogado quinta-feira pelo juiz de instrução criminal, um dia depois de ter chegado a Portugal, na sequência do cumprimento de um mandado de detenção europeu emitido pelo Ministério Público de Leiria.

A investigação da Polícia Judiciária (PJ) deste homicídio apurou que, após o crime, o arguido deslocou-se a Ourém, à casa onde António Figueira vivia com a mulher e as duas filhas menores, e que aí se encontravam, tendo depois encetado a fuga para França.

Neste país, foi detido a 04 de Setembro, no mesmo dia em que decorria em Fátima o funeral do empresário.

Marc Lastavel foi abordado quando conduzia a viatura do empresário por uma patrulha policial na cidade de Pau, no Sul de França, e detido na sequência do cumprimento de um mandado de detenção europeu emitido pelo Ministério Público de Leiria.

Terá morto António Figueira devido a um «conflito profissional» que «se prolongou no tempo e terá produzido recalcamentos», explicou em conferência de imprensa no dia da detenção do suspeito o coordenador do Departamento de Investigação Criminal de Leiria da PJ, Carlos do Carmo.