Praias sem «vigilância eficaz» - TVI

Praias sem «vigilância eficaz»

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Sindicato da Polícia Marítima pede mais meios para garantir segurança nas praias

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A Associação Sócio-Profissional da Polícia Marítima (ASPPM) disse este domingo que o reduzido número de efectivos impede aquela força de fazer uma «vigilância eficaz» junto das zonas balneares e reclamou um comandou único de polícias, noticia a Lusa.

«Os efectivos são manifestamente insuficientes» na Polícia Marítima, afirmou à Agência Lusa o presidente da ASPPM, Jorge Veloso, adiantando que esta falta de efectivos põe em causa a necessária vigilância durante a época de Verão.

Segundo o responsável, o policiamento foi reforçado nas praias pela PSP e GNR, mas esta vigilância «não é suficiente», uma vez que a Polícia Marítima tem mais conhecimento para actuar neste domínio.

Jorge Veloso sublinhou que muitas das situações, como os confrontos que decorreram sábado na praia de Santo Amaro de Oeiras, poderiam ser evitadas caso a Polícia Marítima tivesse um maior número de agentes.

Confrontos na praia de Santo Amaro de Oeiras obrigaram sábado à intervenção de três equipas da brigada de intervenção rápida da PSP, tendo um agente sido ferido com o arremesso de uma garrafa.

O presidente da associação sócio-profissional explicou que a fiscalização da Polícia Marítima normalmente é feita com um carro de patrulha, com dois agentes, que percorre várias praias. Mas o problema, segundo Jorge Veloso, está no facto de não existir «por detrás da patrulha uma força de intervenção rápida que responder a situações de emergência».

Como exemplo, referiu que o comando da região centro, que cobre a área de Nazaré a Sines, tem um corpo de intervenção rápida com 20 homens. O presidente da ASPPM defendeu a criação de um comando único de polícia para que a distribuição das forças e dos meios fosse «mais eficaz».

Nesse sentido, Jorge Veloso sublinhou que a Polícia Marítima, tutelada pelo Ministério da Defesa, deveria passar para o Ministério da Administração Interna, que tem a responsabilidade das restantes polícias.
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