Maddie: não há motivo «para celebrar» - TVI

Maddie: não há motivo «para celebrar»

O casal McCann - Foto EPA

McCann querem ver documentos da polícia portuguesa para saberem «o que foi feito»

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Os pais de Madeleine McCann saudaram esta segunda-feira o facto de já não serem arguidos na investigação ao desaparecimento da filha, que consideram ter sido «prejudicial» para as operações de busca, escreve a Lusa.

«Saudamos as notícias de hoje, embora não seja causa para celebrações», disse Kate McCann, lendo um texto preparado.

Kate manifestou também alguma amargura por terem sido constituídos arguidos. «É difícil de descrever como foi tão desesperante sermos nomeados arguidos e consequentemente sermos descritos na comunicação social como suspeitos no rapto da nossa própria filha... e pior», confiou.

«Foi igualmente devastador assistir ao efeito prejudicial que este estatuto teve na busca por Madeleine», continuou.

A mãe de Madeleine deixou ainda claro que «quer ver os documentos da polícia para ver o que foi feito e vai ser feito ainda».

Maddie: caso arquivado

Kate falava ao lado do marido, Gerry McCann, numa conferência de imprensa em Rothley, localidade perto de Leicester (centro de Inglaterra), onde residem e onde tomaram conhecimento de que já não são arguidos na investigação ao desaparecimento da filha, Madeleine.

Aproveitando a cobertura mediática, o casal aproveitou ainda para fazer um apelo a quem tiver informações sobre o desaparecimento da filha e agradeceu a todos «os que tiveram» ao lado da família nos últimos tempos.

Respondendo a uma das três perguntas autorizadas, Kate reiterou a opinião que terem sido constituídos arguidos teve um «efeito negativo nas buscas de Madeleine».

Por seu lado, Gerry McCann adiantou não existirem «planos imediatos para regressar a Portugal» e que agora é tempo de olhar para o processo e «ver o que ainda pode ser feito».

«A prioridade é procurar Madeleine», vincou, em resposta a uma pergunta sobre se tencionam processar as autoridades portuguesas.

Nas próximas semanas será feito sobretudo um esforço para obter a informação contida nos documentos da investigação da Polícia Judiciária e ver como pode ser usada, disse.

«Tudo o resto é secundário e será considerado na altura certa», concluiu.
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