O poeta Amadeu Baptista, vencedor do Prémio internacional de Poesia Palavra Ibérica, congratulou-se com a distinção, escreve a Lusa.
À vitória atribui um valor especial, «não apenas por misturar poetas portugueses e espanhóis», mas porque o original enviado a concurso tem que ver com «o momento» que está a viver.
Confessou que «uma das primeiras coisas» que fez em Viseu, para onde se transferiu, foi visitar o Museu de Vasco para rever os painéis do antigo retábulo da capela-mor da Sé ali agora expostos.
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O poeta teve o primeiro contacto com os painéis na infância e revisitá-los, adulto, deu-lhe «o pretexto» para uma série de 14 poemas - um por painel.
Reunidos os catorze poemas, enviou-os com o título de «Sobre as imagens» para o concurso e o original acabaria por ser o escolhido, por unanimidade, de um conjunto de 138, por um júri constituído por José Mário Silva, António Carlos Cortez e Fernando Esteves Pinto.
O prémio, com duas vertentes autónomas - -para poetas portugueses e para poetas espanhóis - e o mesmo valor pecuniário para ambas, foi instituído pela Câmara municipal de Vila Real de Santo António e Ayuntamiento de Punta Umbria.
«Escritor compulsivo» como a si mesmo se define, Amadeu Baptista referiu estar já a escrever poemas inspirados em 500 obras de arte, não estando preocupado, por ora, em saber como e em que editora os dará à estampa.
Prémio <i>Palavra Ibérica</i> tem valor especial
- Portugal Diário
- 18 jan 2008, 12:30
Poeta Amadeu Baptista distinguido com Prémio internacional de poesia
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