Travessia do Tejo: «Tudo será estudado» - TVI

Travessia do Tejo: «Tudo será estudado»

Ministro garantiu que «todas as propostas credíveis serão analisadas»

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O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, explicou, esta terça-feira, no seminário sobre a nova travessia do Tejo, que «todas as hipóteses vão ser estudadas» desde que «suficientemente fundamentadas».

Mário Lino veio assim esclarecer que as propostas que hoje serão apresentadas individualmente por engenheiros, no seminário que decorre no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), também serão analisadas desde que sejam «estudos» e não propostas não fundamentadas.

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Na segunda-feira, quando foram anunciadas novas alternativas, no mesmo seminário, o presidente do LNEC afirmou que a instituição «não tem tempo nem mandato» para estudar outras pontes. «Essa hipótese não deve ser estudada agora», assegurou Carlos Matias Ramos, na ocasião, adiantando que o LNEC apenas irá estudar as duas travessias já conhecidas, porque são as que "têm estudos e traçados mais aprofundados».

No discurso de abertura do seminário, Mário Lino, salientou que o objectivo principal da nova travessia é «fechar o anel ferroviário». «Deverá a ponte ser também rodoviária? Qual será a melhor localização?». Estas questões deverão ser respondidas pelo LNEC no prazo de 45 dias. Prazo que o ministro considerou «suficiente».

O ministro salienta que o surgimento de novas propostas é uma «mais valia» apesar de a opção Chelas-Barreiro reunir um consenso à partida, nomeadamente, do ponto de vista ferroviário, segundo o estudo da RAVE. Mário Lino esclarece que a nova ponte deve reunir o «maior consenso possível», no entanto, há várias alternativas credíveis que «vale a pena comparar».

«Duas décadas de estudo»

A intervenção do ministro foi seguida pela da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, que veio desmentir declarações de que só agora se ia iniciar os estudos. «Quero aqui sublinhar que declarações segundo as quais só agora se iria iniciar o estudo da fundamentação técnica das opções para uma nova travessia ferroviária e rodoviária do Tejo, constituem uma falta de respeito por mais de duas décadas de trabalho».

O presidente da Junta Metropolitana de Lisboa, Carlos Humberto Carvalho, também presidente da Câmara Municipal do Barreiro, assumiu a defesa da opção Chelas-Barreiro.
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