Felgueiras: «Acusação era uma monstruosidade» - TVI

Felgueiras: «Acusação era uma monstruosidade»

Autarca diz que ficou reposta a sua «dignidade pessoal e a do município»

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A presidente da Câmara Municipal de Felgueiras, Fátima Felgueiras, disse esta sexta-feira que ficou provado que a acusação que pendia sobre si «era uma monstruosidade», depois de o Tribunal local a ter condenado por três crimes e ilibado de outros 19.

Falando aos jornalistas à saída do Tribunal, Fátima Felgueiras considerou que ficou provado que na Câmara de Felgueiras «não havia nem negócios ilícitos nem corrupção», tendo por isso ficado reposta a sua «dignidade pessoal e a do município».



A autarca disse que respeita a decisão do Tribunal, mas salientou que os três crimes por que foi condenada se referem apenas ao facto de alegadamente ter recebido «35 contos a mais» numa ajuda de custo. Apesar disso, anunciou que pretende recorrer da sentença.

O Tribunal de Felgueiras condenou Fátima Felgueiras à pena de três anos e três meses de prisão, suspensa por igual período. O colectivo de juízes determinou, também, a perda de mandato de Fátima Felgueiras como presidente da autarquia. O Tribunal considerou provados um crime de peculato, um de peculato de uso e outro de abuso de poder.

O crime de peculato pelo qual foi condenada teve a ver com uma viagem realizada à Irlanda por Fátima Felgueiras, após a qual a autarca não terá devolvido a totalidade das despesas que recebera antecipadamente da edilidade.

O crime de peculato de uso relacionava-se com a utilização de um automóvel oficial da Câmara numa deslocação a um congresso do Partido Socialista (PS). O crime de abuso de poder reportava-se à participação de Fátima Felgueiras, enquanto autarca, no licenciamento de um loteamento em que seria parte interessada.

O colectivo de juízes determinou ainda a absolvição da arguida pelos demais 19 crimes de que estava acusada.
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