«Seja mais rápido do que um AVC» - TVI

«Seja mais rápido do que um AVC»

  • Portugal Diário
  • 14 jan 2008, 14:15
INEM [arquivo] - Foto Lusa

Campanha alerta para a importância de pedir ajuda rapidamente

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A valorização atempada de sintomas e o contacto com o número telefónico de emergência 112 podem evitar mortes por AVC e enfarte, lembra uma campanha do Ministério da Saúde que será iniciada terça-feira.

Sob o lema «seja mais rápido que um enfarte e que um AVC», a campanha de sensibilização pública surge na sequência dos programas «via verde» e das metas traçadas para 2010 de redução das taxas de morte por estas doenças.

Através da Coordenação Nacional para as Doenças Cardiovasculares do Alto Comissariado da Saúde (ACS) e com o apoio do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), a campanha visa sensibilizar o público para os sintomas e para o recurso ao número de telefone 112.

Cerca de 70 por cento das mortes por acidente vascular cerebral (AVC) e aproximadamente 80 por cento por enfarte agudo do miocárdio registam-se fora ou antes da chegada ao hospital, por os doentes desvalorizarem os sinais e pedirem ajuda tardiamente, segundo o ACS.

Para contrariar estes números, foram criadas as vias verdes para os doentes chegarem de forma mais rápida e ao tratamento adequado, assim como para disporem da intervenção do INEM.

Entre outras informações é referido que quando há «falta de força num braço, a boca de lado ou dificuldade em falar» deve ligar-se imediatamente para o 112, por poder tratar-se de um AVC.

Sobre o enfarte, os sinais de alarme referidos são dor no peito, que se estende ao pescoço, queixo, braços ou costas, a que se junta mal-estar, suor frio, sensação de náusea ou vómitos.

A campanha inclui por exemplo cartazes, distribuição de folhetos, publicidade em multibancos, rádios e televisão.

Para 2010 pretende-se que as taxas de mortalidade por doença isquémica cardíaca (DIC) sejam de 11 indivíduos por 100 mil, antes dos 65 anos. Em 2005, os números eram de 12.

Por AVC, a meta para 2010 é de 12 mortos por cada 100 mil habitantes, abaixo dos 65 anos. Em 2005, esse valor era de 11,6.
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