O presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha do Nascimento, garante que não está em guerra com Pinto Monteiro. Em entrevista à RTP, Noronha do Nascimento diz que houve uma interpretação abusiva das suas declarações.
Face Oculta: PGD de Coimbra recolhe elementos
«Foi uma interpretação profundamente errada da Comunicação Social. Não há uma guerra», disse. O responsável máximo do Supremo Tribunal, considerou explicou também que a «validação das escutas é sempre à posteriori», o que pode significar que as conversas entre Vara e Sócrates ainda podem ser consideradas válidas.
«O mais cómodo é anular escutas»
No esclarecimento que faz depois da polémica da nulidade das escutas, Noronha do Nascimento deixa críticas à forma como são entregues certidões de processos para análise no Supremo Tribunal de Justiça. «O que tem chegado é um pouco às bochechas. Aos bocadinhos. Não percebo como se pode enviar certidões importantes agora, outra daqui a 15 dias», criticou.
O presidente do STJ vai mais longe nas críticas e questiona se não será necessário «repensar, no que respeita ao Direito Penal, toda a estrutura da investigação».
Sobre o processo «Face Oculta», Noronha do Nascimento voltou a recusar confirmar se considerou ou não nulas as escutas envolvendo o primeiro-ministro José Sócrates, alegando estar «sujeito ao segredo de justiça».
Noronha do Nascimento diz que não há guerra com o PGR
- Redação
- MM
- 11 nov 2009, 21:25
Presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) garante que foi «uma interpretação profundamente errada da Comunicação Social» das declarações que fez
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